Ervas e Cascas

Casca de Salgueiro-branco (Salix alba)

Usos medicinais

Hipócrates escreveu no século V a.C. sobre um pó amargo extraído da casca do salgueiro que poderia aliviar dores e reduzir febres. Este remédio é também mencionado em textos do Antigo Egito, Suméria e Assíria. Os índios nativos americanos usavam-na para combater a dor-de-cabeça, febre, dores musculares, reumatismo e calafrios. O reverendo Edward Stone, um vigário de Chipping Norton em Oxfordshire, Inglaterra, relatou em 1763 que a casca do salgueiro reduzia a febre.

O extrato ativo da casca, chamado salicina, devido ao nome em latim para o salgueiro-branco (Salix alba), foi isolado em sua forma cristalina em 1828 por Henri Leroux, um farmacêutico francês, e Raffaele Piria, um químico italiano, que, em seguida, conseguiu isolar o ácido em seu estado puro. A salicina, como a aspirina, é um derivado químico do ácido salicílico.


O salgueiro-branco (Salix alba) tem vindo a ser usado no tratamento de dores e febres há vários séculos. É eficaz em casos de artrite, osteoartrite, artrite reumatóide, tendonites, dores de cabeça, cefaleias. É também usado para parar vómitos. A salicina é o princípio activo responsável pelos seus efeitos terapêuticos anti-inflamatórios. Quando purificada, dá origem ao ácido salicílico (o ácido acetilsalicílico entra na composição da aspirina), muito eficaz no tratamento de dores e febres.

Modo de preparar: Colocar o conteúdo de 3 colheres de sopa  num litro de água fria por 15 minutos, levar ao lume e deixar ferver 3 minutos após alguns minutos em infusão coar e beber 3 a 4 chávenas por dia, fora das refeições.

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